Dia 7 de Agosto pelas 17h30m, ocorreu um incêndio em Vale de Égua, onde os bombeiros de Murça tiveram que actuar. Este incêndio queimou alguns castanheiros de dois soutos que se encontravam juntou ao pinhal onde deflagrou o incêndio.No dia 18 de Agosto um incêndio que se iniciou na freguesia de Curros, com a ajuda do forte vento que se fazia sentir e com o caír da noite passou para a freguesia de Jou.
Rapidamente chegou perto do Bairro da Granja, deixando os seus poucos habitantes aflitos por causa do vento que transportava as famelgas acesas para longe, contando que as ervas estavam sequíssimas divido a seca. Neste bairro arderam alguns castanheiros, algumas amendoeiras e macieiras.
Num lugar de cultivo designado por "Cheira", queimou vários castanheiros, cerejeiras, videiras e alguma cortiça.
O "inferno" parecia ter-se instalado em Jou, as fagulhas incendiavam as ervas secas em qualquer lado da freguesia, nos pinhais as labaredas altíssimas puxadas pelo vento, o fumo intenso, que mal se podia respirar. Perante este cenário os bombeiros pouco podiam fazer. Um dos medos que este incendiou provocou foi de poder atingir a capela de Stª. Isabel, mas esse risco passou ao lado, talvez com o poder divino da própria Santa.
O incêndio caminhou a "passos largos", para o Bairro de Penabeice, deixando os seus habitantes aflitos passando a noite em claro.
Neste incêndio estiveram envolvidas várias corporações do distrito de Vila Real e com ajuda de muitos populares.
No dia 20 de Agosto, uma vez mais o incêndio assustou os habitantes de mais um bairro de Jou, desta vez foi Mascanho. Os habitantes mais idosos tiveram que ser evacuados para o Lar da Santa Casa da Misericórdia de Murça.
Este incêndio provocou ferimentos em dois bombeiros, fez com que a estrada nacional 314, que liga Murça a Chaves ficasse cortada longas horas e provocou o corte de telefone da rede fixa na freguesia de Jou.
A belíssima floresta existente em Mascanho perdeu-se com este terrível incêndio, o verde que outrora encantava quem passava na estrada, está reduzido a cinzas.
Cristina Serôdio
0 comentários:
Enviar um comentário