O mês de Janeiro é marcado pelo cantar dos reis ou das Janeiras, esta tradição percorre quase todo o país. A nossa freguesia não foge há regra, durante este mês um grupo de pessoas juntam-se no frio da noite de porta à porta a cantar os reis.
Esta longa tradição tem um grande marca pagã e de intervenção social, onde o povo tem o direito à palavra.
Pressupõe-se que o cantar os reis esteja relacionado com a visita de os três reis magos, Belchior, Baltazar e Gaspar ao menino Jesus, os quais lhe ofereceram presentes.
No entanto há quem diga que esta tradição esteja interligada a cultos pagãos, prolongando-se no mês do Deus romano Jano de Janua que significa porta, entrada. A imagem deste Deus da mitologia romana é representada com duas caras, encontrando-se muito relacionado com a ideia da entrada, especialmente da noção de transição, de conhecimento do passado e do futuro.
Contudo a origem do cantar dos reis não se pode desligar da pobreza em que as pessoas de um modo geral viviam no passado, encontrando nesta e noutras tradições, uma forma de angariar alguma dádiva, nomeadamente vinho e alimentos dos senhores abastados, sem que por isso se sentissem humilhadas.
Por essa razão cantavam os reis, numa mistura de religiosidade, atendendo à época em que são cantados, por vezes também com a ironia e a maledicência, sempre apelando à oferta do comer e do beber.
Parte da tradição já lá vai, hoje em dia, os reis são cantados como demonstração de amizade, a entidades políticas e sociais, bem como a todas as pessoas da aldeia e por outro lado estes cantares servem trazer um pouco animação.
Esta longa tradição tem um grande marca pagã e de intervenção social, onde o povo tem o direito à palavra.
Pressupõe-se que o cantar os reis esteja relacionado com a visita de os três reis magos, Belchior, Baltazar e Gaspar ao menino Jesus, os quais lhe ofereceram presentes.
No entanto há quem diga que esta tradição esteja interligada a cultos pagãos, prolongando-se no mês do Deus romano Jano de Janua que significa porta, entrada. A imagem deste Deus da mitologia romana é representada com duas caras, encontrando-se muito relacionado com a ideia da entrada, especialmente da noção de transição, de conhecimento do passado e do futuro.
Contudo a origem do cantar dos reis não se pode desligar da pobreza em que as pessoas de um modo geral viviam no passado, encontrando nesta e noutras tradições, uma forma de angariar alguma dádiva, nomeadamente vinho e alimentos dos senhores abastados, sem que por isso se sentissem humilhadas.
Por essa razão cantavam os reis, numa mistura de religiosidade, atendendo à época em que são cantados, por vezes também com a ironia e a maledicência, sempre apelando à oferta do comer e do beber.
Parte da tradição já lá vai, hoje em dia, os reis são cantados como demonstração de amizade, a entidades políticas e sociais, bem como a todas as pessoas da aldeia e por outro lado estes cantares servem trazer um pouco animação.
Cristina Serôdio
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