No dia seguinte à intempérie que assolou as Terras de Jou, muitos meios de comunicação social nacionais deram especial destaque a esta catástrofe, nomeadamente a RTP que abriu o seu serviço informativo das treze horas, com um directo a partir de Jou, onde alguns testemunhos de agricultores e produtores locais atingidos pela tempestade elucidaram os telespectadores dos prejuízos sofridos no dia anterior. Aliás esta noticia foi recebida pela comunidade emigrante com alguma apreensão e preocupação.Outras estações televisivas seguiram este exemplo. Quanto às notícias difundidas nas rádios, refira-se o destaque dado pela emissora Rádio Renascença que no intervalo de um importante desafio de futebol em que se procurava o Campeão de Portugal na presente época, difundiu a noticia desta calamidade para milhões de ouvintes. Também a TSF emitiu o pulsar e prejuízos dos agricultores de Jou nos vários serviços informativos.
Quanto à comunicação escrita, o maior destaque foi dado pelo informativo nacional de maior tiragem (Jornal de Notícias), que publicou durante a semana que se seguiu vários textos retratando as preocupações dos agricultores e das medidas que se seguiram. Na região os vários semanários referiram este assunto em primeira página.
Também nós JOUENSE, cumprimos a nossa função como meio de comunicação da freguesia, quando no dia da intempérie e ainda debaixo de alguma chuva recolhemos as várias informações, para agora lhe contar e mostrar tudo em primeira-mão. No dia seguinte à intempérie no nosso blog abrimos um espaço de Especial Informação, para fazer chegar a todos os jouenses espalhados pelo mundo esta triste noticia nos vários formatos disponibilizados na Internet, colocando esta noticia para milhões de cibernautas.
Os vários exemplos de como este acontecimento correu o mundo informativo, serve para dizer aos nossos leitores que e infelizmente para as nossas gentes, Jou nunca tinha sido tão mediatizado nos media.
No entanto e para além de todo o destaque dado pelos meios de comunicação social, resta referir que também os deputados socialistas à Assembleia da República eleitos pelo Distrito de Vila Real visitaram “in loco” a freguesia e prometeram à população de Jou interceder junto do Governo no sentido destes virem a ser apoiados.
Quanto a António Martinho, Governador Civil de Vila Real, que também acompanhou o desenrolar desta intempérie referiu que o Governo vai “avaliar muito bem” os estragos em Jou antes de fazer “qualquer tipo de promessa”.
Relativamente ao apelo dos autarcas, em que mediante o cenário vivido em Jou fosse decretado e accionado pelo Governo o estado de calamidade, um apelo que não mais passou disso mesmo. Recorde-se que em Junho de 2004, a queda de granizo na Freguesia de Candedo provocou igualmente prejuízos em vários hectares de vinha e olival a 450 agricultores. Mais de um ano depois, os agricultores receberam as compensações (cerca de 600 euros por hectare de vinha afectada), afinal a esperança é a última a morrer…
João Monteiro
0 comentários:
Enviar um comentário