“Cada roca seu fuso, cada terra seu uso”, tal como diz este provérbio cada terra (aldeia) tem seus usos, costumes e tradições.
A freguesia de Jou não foge a essa regra, podemos referir em relação a esses parâmetros os jogos populares (malha, jogo do galo, jogo do cepo); os casamentos que se realizam no Sábado “gordo”; a serrada da velha que é numa quarta ao meio da Quaresma; a queima do velho (espantalho) na passagem de ano; o acender a fogueira na rua ou num largo na noite de consoada e de passagem de ano; a matança do porco; a desfolhada do milho; os bailes nas eiras.
Estes são usos, costumes e tradições que levam a aldeia de Jou a entranhar-se nos seus antepassados. A freguesia de Jou é o que é, dividido a esses antepassados que lhe configuraram muitas das características que hoje se presenciam, deles se fez a história desta aldeia. Por essa razão, Jou através da Associação Cultural (ACDS) tem tentado manter vivo esses antepassados para que não fiquem esquecidos na memória desta terra e desta gente.
Os Casamentos
A freguesia de Jou não foge a essa regra, podemos referir em relação a esses parâmetros os jogos populares (malha, jogo do galo, jogo do cepo); os casamentos que se realizam no Sábado “gordo”; a serrada da velha que é numa quarta ao meio da Quaresma; a queima do velho (espantalho) na passagem de ano; o acender a fogueira na rua ou num largo na noite de consoada e de passagem de ano; a matança do porco; a desfolhada do milho; os bailes nas eiras.
Estes são usos, costumes e tradições que levam a aldeia de Jou a entranhar-se nos seus antepassados. A freguesia de Jou é o que é, dividido a esses antepassados que lhe configuraram muitas das características que hoje se presenciam, deles se fez a história desta aldeia. Por essa razão, Jou através da Associação Cultural (ACDS) tem tentado manter vivo esses antepassados para que não fiquem esquecidos na memória desta terra e desta gente.
Os Casamentos
Os casamentos são feitos à noite por ter três ou mais elementos do sexo masculino, colocando-se nos pontos altos da aldeia com grandes funis, então a “alto e bom som”
atribuem a cada rapaz casadouro uma rapariga. Parte do enlace (fictício) é falado em verso. Assim no Sábado “gordo”, (Sábado anterior ao Domingo de Carnaval), todos os rapazes e raparigas solteiros da aldeia ficam casados, é claro de forma fictícia.
Serrada da Velha
A serrada da velha é feita à noite quando as pessoas se encontram dentro de casa. Um grupo de pessoas juntam-se e pegando em objectos de lata vão percorrendo as ruas da aldeia. Quando encontram uma casa em que lá mora uma senhora que já é avó, com os objectos de lata começam a raspar nas portas ou nas paredes. Então alguém diz:
_ Serra-se a velha._ responde outro:
_ Quem será ela.
_ É a Sra. Maria (por exemplo) que é a mais velha.
Desta forma se vai serrar a velha na aldeia pela noite fora.
Queima do Velho
A queima do velho simboliza a morte ( fim) do ano que acaba de terminar, por isso é realizada na passagem de ano a quando a torre bate as doze badaladas. Transportando o velho para a rua (feito anteriormente) ata-se-lhe fogo. Quem presencia a tal acto como forma de brincadeira grita em altos brados a “morte” do velho (boneco de palha).
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