No dia 6 de Novembro de 2009, pelas 19.00 horas, realizou-se, no Café Comunitário da Fraternidade Franciscana de Nossa Senhora dos Anjos, em Setúbal, a apresentação do livro “À Flor do Verso” do P. João Magalhães Gonçalves.
O evento, teve a participação de muitos amigos, colegas do autor quando professor, e elementos da comunidade cristã da Capela de Nossa Senhora dos Anjos.
A apresentação esteve a cargo da Dr.ª Maria Aldegundes Fonseca, que também assina o prefácio. Nas suas palavras, destacou a amizade de há anos e a comunhão dos gostos literários do autor e, referindo-se à obra, definiu-a estruturalmente como “um mosaico resultante da mistura de códigos, onde os valores culturais, religiosos e humanos se materializam na palavra”. Destacou ainda, a longa gestação da obra, “no rasto dos passos do poeta”, pois nela surgem referências poéticas de há anos e sobretudo a permanência, do autor, em terras Moçambicanas, onde sofreu na pele as experiências desumanas da guerra e da descolonização.
O P. Magalhães, na sua breve intervenção, entregou o livro nas mãos dos presentes e daqueles que o lerem, pois nas suas palavras “este livro já não é meu, é de todos os que o lerem, compreenderem e sentirem”. Concluiu, agradecendo a presença de tantos amigos e confrades e destacou, como determinantes na aparição pública desta obra: o seu confrade Frei Miguel Loureiro e o seu editor e impressor, Sr. António Santos administrador da Corlito, prestigiada casa impressora de Setúbal.
Esta obra pode ser lida na nossa Biblioteca. Esperamos a sua visita.
Nota bibliográfica:
João Magalhães Gonçalves, é Padre Franciscano, nasceu a 18 de Fevereiro de 1939, em Freiria – Jou. Andou pelas sete partidas do mundo, se tal se pode afirmar:
Braga, Torres Vedras, Leiria e Lisboa onde se ordenou sacerdote em 15 de Agosto de 1963. Foi secretário do Perfeito Apostólico da Guiné-Bissau e Capelão em Angola. Em 1968 foi para Moçambique ficando na cidade da Beira como Coadjutor na Paróquia da Catedral.
Em 1973, é colocado no Seminário de Santo António de Chimoio onde leccionou a disciplina de Português, ao então 6° e 7° anos. Passa para o Ensino Público quando o Ensino Particular foi nacionalizado após a Independência de Moçambique em Junho de 1975.
Em Dezembro de 1976 regressa a Portugal e é colocado no Liceu Eça de Queirós na Póvoa do Varzim.
Em 1978-80 lecciona no Liceu Camilo Castelo Branco, em Vila Real.
Faz o estágio em Setúbal e aí continuou durante os últimos 28 anos, como professor de Português. Trabalhou em várias Escolas da Cidade, vindo a aposentar-se em Julho de 2005, procurando sempre conciliar a vida de professor com as suas responsabilidades de Sacerdote e Franciscano.
Em 1997 reedita o trabalho de Armindo Augusto "O Drama de Miguel Torga" com o título "Miguel Torga, o Drama de existir" que Crabée Rocha, esposa do poeta, definiu como “… um dos poucos estudos sérios sobre a obra do poeta”.
O evento, teve a participação de muitos amigos, colegas do autor quando professor, e elementos da comunidade cristã da Capela de Nossa Senhora dos Anjos.
A apresentação esteve a cargo da Dr.ª Maria Aldegundes Fonseca, que também assina o prefácio. Nas suas palavras, destacou a amizade de há anos e a comunhão dos gostos literários do autor e, referindo-se à obra, definiu-a estruturalmente como “um mosaico resultante da mistura de códigos, onde os valores culturais, religiosos e humanos se materializam na palavra”. Destacou ainda, a longa gestação da obra, “no rasto dos passos do poeta”, pois nela surgem referências poéticas de há anos e sobretudo a permanência, do autor, em terras Moçambicanas, onde sofreu na pele as experiências desumanas da guerra e da descolonização.
O P. Magalhães, na sua breve intervenção, entregou o livro nas mãos dos presentes e daqueles que o lerem, pois nas suas palavras “este livro já não é meu, é de todos os que o lerem, compreenderem e sentirem”. Concluiu, agradecendo a presença de tantos amigos e confrades e destacou, como determinantes na aparição pública desta obra: o seu confrade Frei Miguel Loureiro e o seu editor e impressor, Sr. António Santos administrador da Corlito, prestigiada casa impressora de Setúbal.
Esta obra pode ser lida na nossa Biblioteca. Esperamos a sua visita.
Nota bibliográfica:
João Magalhães Gonçalves, é Padre Franciscano, nasceu a 18 de Fevereiro de 1939, em Freiria – Jou. Andou pelas sete partidas do mundo, se tal se pode afirmar:
Braga, Torres Vedras, Leiria e Lisboa onde se ordenou sacerdote em 15 de Agosto de 1963. Foi secretário do Perfeito Apostólico da Guiné-Bissau e Capelão em Angola. Em 1968 foi para Moçambique ficando na cidade da Beira como Coadjutor na Paróquia da Catedral.
Em 1973, é colocado no Seminário de Santo António de Chimoio onde leccionou a disciplina de Português, ao então 6° e 7° anos. Passa para o Ensino Público quando o Ensino Particular foi nacionalizado após a Independência de Moçambique em Junho de 1975.
Em Dezembro de 1976 regressa a Portugal e é colocado no Liceu Eça de Queirós na Póvoa do Varzim.
Em 1978-80 lecciona no Liceu Camilo Castelo Branco, em Vila Real.
Faz o estágio em Setúbal e aí continuou durante os últimos 28 anos, como professor de Português. Trabalhou em várias Escolas da Cidade, vindo a aposentar-se em Julho de 2005, procurando sempre conciliar a vida de professor com as suas responsabilidades de Sacerdote e Franciscano.
Em 1997 reedita o trabalho de Armindo Augusto "O Drama de Miguel Torga" com o título "Miguel Torga, o Drama de existir" que Crabée Rocha, esposa do poeta, definiu como “… um dos poucos estudos sérios sobre a obra do poeta”.
J. Mata Fernandes
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