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    quinta-feira, 25 de novembro de 2010

    Frei João Magalhães Gonçalves: Na partida, a gratidão...


    Pe João Magalhães Gonçalves
    1939 - 2010

    Na madrugada do dia 24 de Maio de 2010, na Enfermaria do Convento da Imaculada Conceição, em Lisboa (Largo da Luz), faleceu Frei João Magalhães Gonçalves, Sacerdote Franciscano. No dia seguinte, pelas 09h30, foi celebrada a Missa de corpo presente, na Igreja do Convento, depois da qual o féretro seguiu para Jou, terra natal de Frei João Magalhães, onde foram celebradas as exéquias e em cujo cemitério ficou sepultado.
    Este jouense, era um dos mais assíduos colaboradores do nosso boletim, a quem a nossa equipa dedica a elaboração desta edição.
    Apresentamos em síntese um pouco do seu percurso nesta vida de homem religioso, missionário do Evangelho de Cristo, professor e poeta.

    Nota bibliográfica: 

    João Magalhães Gonçalves, nasceu a 18 de Fevereiro de 1939, em Freiria – Jou, tendo-se ordenado Padre Franciscano em 15 de Agosto de 1963. Andou pelas sete partidas do mundo, tendo passado por Braga, Torres Vedras, Leiria, Lisboa, Guiné, Angola e Moçambique, Póvoa do Varzim, Vila Real e Setúbal.
    Foi secretário do Perfeito Apostólico da Guiné-Bissau e Capelão em Angola. Em 1968 foi para Moçambique ficando na cidade da Beira como Coadjutor na Paróquia da Catedral.
    Em 1973, é colocado no Seminário de Santo António de Chimoio onde leccionou a disciplina de Português, ao então 6° e 7° anos. Passa para o Ensino Público quando o Ensino Particular foi nacionalizado após a Independência de Moçambique em Junho de 1975.
    Em Dezembro de 1976 regressa a Portugal e é colocado no Liceu Eça de Queirós na Póvoa do Varzim e em 1978-80 lecciona no Liceu Camilo Castelo Branco, em Vila Real.
    Faz o estágio em Setúbal e aí continuou durante os últimos 28 anos, como professor de Português. Trabalhou em várias Escolas da Cidade, vindo a aposentar-se em Julho de 2005, procurando sempre conciliar a vida de professor com as suas responsabilidades de Sacerdote e Franciscano.
    Em 1997 reedita o trabalho de Armindo Augusto "O Drama de Miguel Torga" com o título "Miguel Torga, o Drama de existir" que Crabée Rocha, esposa do poeta, definiu como “… um dos poucos estudos sérios sobre a obra do poeta”.
    Pouco meses antes da sua morte, publica “À flor do Verso”, um livro de poesia, definido como “um mosaico resultante da mistura de códigos, onde os valores culturais, religiosos e humanos se materializam na palavra”, onde as suas vivências africanas ganham destaque.
    Depois de relembrado todo o percurso deste jouense, numa prpxima edição apresentamos um dos seus últimos escritos, enviado a um colega no passado dia 20 de Maio, quinta-feira à tarde. Apenas quatro dias antes do seu falecimento.
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