A Igreja Católica celebrou na passada quinta-feira, 7 de junho, a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, mais conhecida como "Festa do Corpo de Deus".
Na Freguesia de Jou aconteceram os tradicionais festejos, com a realização de uma Santa Missa seguida de uma procissão, que percorreu as principais ruas de Jou. Como é tradição, os jouenses construíram as habituais passadeiras de flores com motivos religiosos.
No período da tarde, a animação esteve a cargo do Rancho Folclórico de Loureiro, de Peso da Régua.
Pela noite dentro, o espetáculo de som, luz e cor aconteceu pelo Grupo Musical Orquestra Nort Music.
A procissão - Num tapete florido
ResponderEliminarAs flores já pernoitaram colhidas, As plantas consentiram alegres na dádiva, por saberem o destino – caminho do senhor! A rua passou a noite barrida, o sol espreita, inicia-se uma azáfama feliz, as mulheres e as meninas fazem desenhos já pensados. Da ideia à mão, da mão ao chão,… ficou lindo!
Os significados dos rendilhados são reflexos das almas das nossas gentes, seu sentir, suas crenças, uma busca de sentido para a vida, a felicidade do encontro interior; As flores são a policromia (cores) dos nossos campos, coloridos de lembranças; Ar formas dos desenhos são a criatividade das nossas gentes é ver mãos em casulo concha a semear flores por entre os dedos, o labor é canseira feliz, horas a magicar e a construir.
Enfeitam as ruas de que são guardiães até um pouco de vaidade é sentida e muito orgulho zeloso, muito orgulho mesmo! Quem faz cuida para que todos possam admirar e, Admirar-se.
Está lindo!
lindas
ResponderEliminarTÃO BONITO :)
ResponderEliminarK espectáculo ;)
ResponderEliminarO sagrado no Toural
ResponderEliminarA festa do Corpo de Deus, vista do Toural surgia, como vindo do além, ouvia-se, espreitava na esquina, nascia, da rua nova varrida e enfeitada por elas, as que dão fruto, eles tinham trazido até em carros e elas disponham com gosto. Natural! Belo! e simples. Vinha a comunidade representada pelas imagens pelos símbolos, pelas cores, pelas pessoas em procissão organizada: os anjos, sem pecado…
A santidade e a solenidade sentiam-se, respiravam-se por todos, movimentos lentos de recato e submissão ao divino e, voz em silêncio ouvia-se a banda, melodia compassada que marcava o ritmo dos romeiros até à Capela. Estrutura de madeira, feita ripas enlaçadas, encabeçada pela cruz, guardada em herança, forrada de verduras e flores a preceito com devoção e afetos. O local era ungido, e o espaço inclui varandas e janelas, tornava-se Sagrado.